Para Chyoko.
Acredito que Grobschnitt seja uma banda relativamente famosa, mais não por esse álbum. Rockpommel's Land de 77 parece ser sempre o primeiro alvo para quem quer conhecer e comentar sobre esta banda. De fato, Rockpommel's Land é agradabilíssimo, um trabalho maduro e consciente, e representa o que há de melhor do sinfônico alemão. No entanto, o que há de melhor desse estilo produzido na Alemanha perde para os mais modestos trabalhos de estilos compatíveis à abertura criativa alemã. Já havia falado disso anteriormente, e este álbum permite reforçar essa ideia: O percurso pelo qual nossa vida caminhou determina as aberturas criativas do artista. Nascer na Alemanha pós-guerra não fornece nenhuma condição para se criar um Rock-Sinfônico, insistir nisso é produzir uma obra fadada ao fracasso, medíocre e inautêntico (apesar de poder ser agradável e bem sucedido).
Acredito que Grobschnitt seja uma banda relativamente famosa, mais não por esse álbum. Rockpommel's Land de 77 parece ser sempre o primeiro alvo para quem quer conhecer e comentar sobre esta banda. De fato, Rockpommel's Land é agradabilíssimo, um trabalho maduro e consciente, e representa o que há de melhor do sinfônico alemão. No entanto, o que há de melhor desse estilo produzido na Alemanha perde para os mais modestos trabalhos de estilos compatíveis à abertura criativa alemã. Já havia falado disso anteriormente, e este álbum permite reforçar essa ideia: O percurso pelo qual nossa vida caminhou determina as aberturas criativas do artista. Nascer na Alemanha pós-guerra não fornece nenhuma condição para se criar um Rock-Sinfônico, insistir nisso é produzir uma obra fadada ao fracasso, medíocre e inautêntico (apesar de poder ser agradável e bem sucedido).
Este álbum é o melhor de Grobschnitt porque está muito mais próximo de um Space-Rock do que de um projeto sinfônico. A aparência meio ingênua e adolescente é até interessante, percebemos uma banda ainda em formação, cujo resultado perece ser incompreensivel para seus criadores, mas que é, no entanto, grandiosa é emocionante. Se trata de um lindo álbum!!
1. Symphony: (13:44)
a) Introduction
b) Modulation
c) Variation
d) Finale
2. Travelling (6:50)
3. Wonderful music (3:40)
4. Sun trip: (17:43)
a) Am Ölberg (Mount of Olives)
b) On the way
c) Battlefield
d) New era
Bonus track on cd release:
5. Die Sinfonie. Live at Volkspark, Germany, Sept. 71 (29:40)
Total Time: 71:37
a) Introduction
b) Modulation
c) Variation
d) Finale
2. Travelling (6:50)
3. Wonderful music (3:40)
4. Sun trip: (17:43)
a) Am Ölberg (Mount of Olives)
b) On the way
c) Battlefield
d) New era
Bonus track on cd release:
5. Die Sinfonie. Live at Volkspark, Germany, Sept. 71 (29:40)
Total Time: 71:37
- Stefan Danielak (Wildschwein) / rhythm guitar, vocals
- Joachim Ehrig (Eroc) / drums, percussion, electronic effects
- Axel Harlos (Felix) / drums, percussion
- Gerd-Otto Kühn (Lupo) / lead guitar
- Hermann Quetting (Quecksilber) / organ, piano, spinet, percussion
- Bernhard Uhlemann (Bär) / bass, flute, percussion
- Joachim Ehrig (Eroc) / drums, percussion, electronic effects
- Axel Harlos (Felix) / drums, percussion
- Gerd-Otto Kühn (Lupo) / lead guitar
- Hermann Quetting (Quecksilber) / organ, piano, spinet, percussion
- Bernhard Uhlemann (Bär) / bass, flute, percussion
Este álbum está com ótima qualidade.
Download Megaupload
Recentemente eu vi um vídeo deles ao vivo da década de 80. A banda parece se entregar aos clichês do rock progressivo e perde toda sua autenticidade. O que não tira o fato dos guitarristas serem ótimos. Mas, sinceramente, eu gostava mais dessa banda antes de vê-los. Olha o tanto que eles são bregas:http://www.youtube.com/watch?v=0P4ndS-6Lmk
ResponderExcluirprincipalmente o baixista com uma roupa estilo YES e o tecladista que se pinta como a banda KISS....heheheh
ResponderExcluirSão realmente bregas. Mas uma coisa deve-se ter em mente: Não se pode confundir o artista com sua obra. Se favorece muitas vezes a obra de um artista por ele ser definiente fisico, muito novo, ou ter vivido em uma época que não o incentivou e tudo mais. Acho isso um erro gravíssimo. O contrário também é errado. Sempre achei que a obra encerra em si mesmo todos os elementos disponíveis para criticá-la ou elogiá-la.
ResponderExcluirO show do video é de 78, e tocam uma música lançada em 74, no segundo álbum deles. Acho ela até legal, é a onda dele: mostrar um pouco de técnica com bases no hard e depois, por compensação, fazer um belo e calmo space. Gosto da formula!!
Mas o baixista ganha na breguera!!
ResponderExcluirValeu, Hamu!
ResponderExcluirEstou gostando muito!
Abração
PS: Gostei muito dos ups dos discos do Tom Zé.
Concordo com você, o progressivo sinfônico alemão costuma cair no clichê, pois apenas repete os conceitos do prog inglês, sem a mesma profundidade.
ResponderExcluirO bom da Alemanha, quando falamos em progressivo, está na esquizofrenia árida do krautrock e nos discos que partem para o lado mais hard ou psicodélico (Eloy em alguns álbuns quando não "coveriza" o Pink Floyd, Nektar, Dr. Wolfff).
Mas, gosto bastante de "Ballermann" do Grobschnitt, acho superior ao primeiro inclusive, talvez por ser mais senil
De fato, "Ballermann" é mais maduro! Não sei qual que gosto mais...Talvez tenha sido exagero dizer que o "Grobschnitt" de 1972 é o melhor álbum. Queria apenas confrontá-lo com a fase mais sinfonica do Grobschnitt
ResponderExcluirO de 72 é muito bom, mas "Ballermann" tem alguns excelentes momentos "Drummer´s Dream", "Sahara" (divertidíssima) e "Solar Music".
ResponderExcluirO Gerd-Otto Kühn era um excelente guitarrista, mesmo em seus momentos mais exibicionistas.
A fase sinfônica soa como um clone anêmico do Yes