Eduardo Gudin - Eduardo Gudin 1973

         Um ótimo samba! Isto é o que o Brasil faz de melhor, e não devemos deixar que nossos gosto interfiram no nosso amor ainda maior pela música. O álbum tem ótimas canções, e ainda, o que é raro na música brasileira e tão valorizado no rock progressivo, uma interessante dinâmica que permeia toda a extensão do álbum. Há ainda um espaço considerável para a criação de ideias que não estão contidas na estrutura do samba comum. Nos deparamos com passagens extremamente limpas e cruas, formando um samba singelo, sinsero e intimista, que se confrontam com outras cuja sofisticação inclue elementos de jazz, mpb e diversos trabalhos orquestrados. Acredito que qualquer pessoa que gostam realmente música esta sujeito de gostar de um trabalho como este. Experimentem!

 1. Olha o que ela fez (E. Gudin/ Paulo César Pinheiro)
2. A velhice da porta - bandeira (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
3. E lá se vão meus anéis (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
4. Labirintos (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
5. Sozinho (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
6. Sem jeito (E. Gudin/ Marcos Calazans)
7. Desperdício (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
8. Dia de muito e véspera de nada (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)
9. Nem réu, nem juiz (E. Gudin/A.C. Carvalho)
10. Choro do amor vivido (E. Gudin/ Walter de Carvalho)
11. Deixa teu mal (E. Gudin/ P. C. Pinheiro)

violão - Eduardo Gudin;

violão de 7 cordas - Orondino Silva;

contra-baixo - Claudio Beltrami;

percussão - Luna, Elizeu, Marçal e Elias;

bateria - Milton Banana;

tamborim - Pedrinho do Pandeiro (E lá se vão meus anéis) ;

cavaquinho - Boneca;

trombone - Bil e Arlindo;

flautas - Carlos Alberto e Eduardo Lambari;

cordas - Elias Slon

(regimentação - Germano)

coro da Aeluah

arranjos - José Briamonte e Eduardo Gudin (Labirintos);

Participações especiais:

Paulo César Pinheiro (E lá se vão meus anéis);

Jane Morais (Olha o que ela fez, Labirintos e E lá se vão meus anéis);

MPB4 (Dia de mundo é véspera de nada e A velhice da Porta-Bandeira)

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