terça-feira, 13 de julho de 2010

Sweet Smoke - Just a Poke 1970

A primeira impressão que temos de um álbum é sua capa, e não que se trata de um critério enganoso. Quase sempre se confirma a expectativa de que atrás de uma bela capa está um belo álbum. Não se pode escutar todas as músicas do mundo, para conhecê-las devemos seguir algum critério que ordene quais álbuns escutar primeiro, e quais deixamos pra estudar depois. Acho que o primeiro critério que uso é a definição dos estilos. Não se trata da opinião clichê de que definir é delimitar, ou coisas do tipo, isso é ridículo. Definir Pink Floyd como Space Rock, não significa dizer que toda sua música se resume a isto, e acredito que ninguém usa definições com tais intenções. As definições servem para orientar o conhecimento. Classificar as músicas nos ajudar a compreendê-las melhor, evidenciar características, apreender influencias, etc. E, o que me é muito importante, através das definições, nos tornamos capazes de estabelecer meios eficazes de conhecer novas bandas com altas probabilidades de adequação ao nossos gostos. Imaginem se, seguindo a rígida idéia de que definições são prejudiciais por limitarem a obra, fosse proibido definir e classificar obras de artes, seríamos obrigados, na intenção de encontrar novas bandas que possivelmente iremos gostar, procurar sites e livros sobre, simplesmente, música. Seríamos obrigados a escutar banda por banda para decidirmos se gostamos ou não. Dentro dos nossos bons progs, estaria também Lailton e seus teclados e Beyoncé, os quais, na falta de um critério para ordenar nossa pesquisa, seríamos obrigados escutar para encontrarmos, depois de muito tempo, um Pink Floyd ou Le Orme. O segundo critério que uso, como já foi dito, é a arte da capa. Normalmente, uma preocupação e bom gosto para produzir a capa, reflete um cuidado e bom gosto para produzir o álbum. É claro que não tomo nenhum desses dois critérios de forma rígida e definitiva, me permito abandoná-los quando recebo conselhos de amigos, livros e sites.
conheci este álbum a pouco tempo, gostei dele desde a primeira vez que ouvi. É bastante delicado e psicodélico. Longe dos clichês progressivos que foram abusados por Gêneses e Yes, Sweet Smoke faz um som despretensioso, suave e com muito swing.

1. Baby night (16:24)
2. Silly Sally (16:22)

Total Time: 32:46


- Andrew Dershin / bass
- Jay Dorfman / drums, percussion
- Marvin Kaminowitz / lead guitar, vocals
- Michael Paris / tenor saxophone, alto recorder, vocals, percussion
- Steve Rosenstein / rhythm guitar, vocals

Nenhum comentário:

Postar um comentário