terça-feira, 20 de julho de 2010

Gomorrha - Trauma 1971

Excelente banda de hard-prog alemã. Há muito tempo conheci o álbum de maior sucesso deles, “I Turned To See Whose Voice It Was” de 1972, mas me apaixonei de verdade pelo primeiro álbum da banda, o álbum postado, que conheci só recentemente. Se trata de um álbum incrível, em especial a faixa título que oferece um som bastante experimental e viajante, progressivo em vários sentidos, e incorpora muitos elementos do rock psicodélico, do blues, além, é claro, do hard e do kraut. Percebemos, por horas, certa ambiguidade entre o agressivo experimentalismo da banda com uma pitada, talves um pouco divertida, de um som imaturo, ainda em formação. Porém nada que atraplhe a experiencia de escutá-lo!

1. Journey (3:12)
2. Trauma (13:12)
3. Yesterday (3:45)
4. Lola (4:26)
5. Dead Land (3:28)
6. Summer (2:45)
7. Rainbowlight (2:42)
8. Dance of Circles (3:07)
9. Firehands (3:13)


- Helmut Pohl / drums, flute
- Ali Claudi / guitar, vocals
- Eberhard Krietsch / bass, keyboards, organ, vocals
- Ad Ochel / guitar, vibraphone, vocals
- Peter Otten / vocals


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terça-feira, 13 de julho de 2010

Sweet Smoke - Just a Poke 1970

A primeira impressão que temos de um álbum é sua capa, e não que se trata de um critério enganoso. Quase sempre se confirma a expectativa de que atrás de uma bela capa está um belo álbum. Não se pode escutar todas as músicas do mundo, para conhecê-las devemos seguir algum critério que ordene quais álbuns escutar primeiro, e quais deixamos pra estudar depois. Acho que o primeiro critério que uso é a definição dos estilos. Não se trata da opinião clichê de que definir é delimitar, ou coisas do tipo, isso é ridículo. Definir Pink Floyd como Space Rock, não significa dizer que toda sua música se resume a isto, e acredito que ninguém usa definições com tais intenções. As definições servem para orientar o conhecimento. Classificar as músicas nos ajudar a compreendê-las melhor, evidenciar características, apreender influencias, etc. E, o que me é muito importante, através das definições, nos tornamos capazes de estabelecer meios eficazes de conhecer novas bandas com altas probabilidades de adequação ao nossos gostos. Imaginem se, seguindo a rígida idéia de que definições são prejudiciais por limitarem a obra, fosse proibido definir e classificar obras de artes, seríamos obrigados, na intenção de encontrar novas bandas que possivelmente iremos gostar, procurar sites e livros sobre, simplesmente, música. Seríamos obrigados a escutar banda por banda para decidirmos se gostamos ou não. Dentro dos nossos bons progs, estaria também Lailton e seus teclados e Beyoncé, os quais, na falta de um critério para ordenar nossa pesquisa, seríamos obrigados escutar para encontrarmos, depois de muito tempo, um Pink Floyd ou Le Orme. O segundo critério que uso, como já foi dito, é a arte da capa. Normalmente, uma preocupação e bom gosto para produzir a capa, reflete um cuidado e bom gosto para produzir o álbum. É claro que não tomo nenhum desses dois critérios de forma rígida e definitiva, me permito abandoná-los quando recebo conselhos de amigos, livros e sites.
conheci este álbum a pouco tempo, gostei dele desde a primeira vez que ouvi. É bastante delicado e psicodélico. Longe dos clichês progressivos que foram abusados por Gêneses e Yes, Sweet Smoke faz um som despretensioso, suave e com muito swing.

1. Baby night (16:24)
2. Silly Sally (16:22)

Total Time: 32:46


- Andrew Dershin / bass
- Jay Dorfman / drums, percussion
- Marvin Kaminowitz / lead guitar, vocals
- Michael Paris / tenor saxophone, alto recorder, vocals, percussion
- Steve Rosenstein / rhythm guitar, vocals

sábado, 10 de julho de 2010

Eneide - Uomini Umili Popoli Liberi 1972

Alla Murple e Aluza Fallax, Eneide faz um som tipicamente italiano, com belos vocais a flautas. No entanto, como sugere o ano do álbum, Eneide se localiza no momento do surgimento do Rock Progressivo Italiano, produzindo um som primitivo centrado nas belas composições melódica.

1. Cantico alle stelle - traccia I (2:49)
2. Il male (3:19)
3. Non voglio catene (7:48)
4. Canto della rassegnazione (2:30)
5. Oppressione e disperazione (3:03)
6. Ecce omo (4:06)
7. Uomini umili popoli liberi (3:20)
8. Viaggia cosmico (3:48)
9. Un mondo nuovo (2:38)
10. Cantico alle stelle - traccia II (1:36)

Total Time: 35:27


- Carlo Barnini / organ, Eminent, Mini Moog, backing vocals
- Gianluigi Cavaliere / lead vocals, acoustic & electric guitars
- Adriano Pegoraro / acoustic & electric guitars, flute, backing vocals
- Romeo Pegoraro / acoustic & electric basses, backing vocals
- Mereno Diego Polato / drums, percussion, backing vocals